Depois de ler o livro “Quem mexeu no meu queijo?”, me senti motivada a buscar outro livro para ler, um que eu não pudesse ler em uma hora, mas que tomasse minha atenção por pelo menos uns 15 dias...rsrsrsrs. Assim, fui vasculhar na estante os livros que ganhei e ainda não li...e achei um interessantíssimo que comecei a ler quando recebi de presente em 2006, mas que por essas coisas que a gente não sabe explicar não passei do prefácio, não me recordo se por falta de tempo ou de motivação, ou por esquecimento mesmo.
O nome do livro é muito sugestivo e dá margem a vários comentários: “MuLhErEs OuSaDaS cHeGaM mAiS lOnGe”. Confesso que quando li o título pensei que o “ousada” se referia a mulheres sem pudor, ou como vulgarmente costumamos chamar, descaradas. Contudo essa primeira e, saliente-se, errada impressão, logo se dissipou quando terminei de ler o sub-títulor algum livro comentando a postura d amulher: “101 erros inconscientes que atrapalham sua carreira”. Pensei de cara, este é o livro que estou precisando...e se ele foi um best-seller nos Estados Unidos é porque no mínimo deve ser bom.
Pois bem, o livro, escrito por uma treinadora de carreiras (isso mesmo, se você nunca ouviu falar é melhor ir se acostumando, tem gente especializada para treinar e planejar sua carreira, siiiimmmmm!!!!) tem por objetivo nos fazer – nós que eu digo mulheres – identificarmos aquilo que boicota nossa carreira, comportamentos simples que nos foram impostos pela família, sociedade, escola, entre outros, e que nos impede de alavancar nossas carreiras.
De qualquer forma, não posso comentar muito sobre o livro, até porque ainda o estou lendo (você pode ficar tranqüilo porque o farei a medida que o leio) mas de qualquer forma, um questionamento ficou em minha mente o que me motivou a escrever este post: “Por que será que somos tão cobradas? Por que nossos comportamentos pessoais interferem diretamente em nossa carreira? Por que somos julgadas competentes ou não pelos simples comportamentos do dia-a-dia?”
Sei que isso é uma coisa cultural e que, apesar de conquistarmos tantas coisas ainda não conseguimos desvencilhar a imagem profissional da pessoal, e pior da imagem que as outras pessoas fazem de nós.
Minha mãe sempre me ensinou a ser “perfeitinha”, não que eu seja perfeita, longe disso, mas o que eu quero dizer é que ela sempre me cobrou e muito, diga-se de passagem, para que eu fosse muito educada, muito polida no tratamento com as pessoas, que eu soubesse entrar e sair de um lugar, e principalmente, que eu cuidasse da minha imagem – com quem eu me relacionava, meus amigos, os lugares que frequentava e etc...e eu sempre agi conforme seus ensinamentos, todavia, essa “educação” me gerou entre outras coisas, uma gastrite nervosa, um receio muito grande de se relacionar com as pessoas (o que durante anos me acompanhou me fazendo possuir poucos amigos), uma postura sistemática e metódica em relação à vida (8 ou 80, era tudo ou nada, preto ou branco) e uma quase que total reclusão, isto é, eu preferia me fechar em meu mundo a viver me questionando se deveria ou não estar ali ou acolá, fazendo isso ou aquilo porque as pessoas poderiam me ver e me julgar por causa disso.
Hoje, aos 25 anos, tenho buscado maturidade e sabedoria suficientes para peneirar alguns ensinamentos e mudar (o que tenho feito muito nesses últimos anos como já salientado em post anterior), tentando viver uma vida mais leve e saudável. Sabe por quê? Com o passar do tempo descobri que as coisas não são apenas pretas ou brancas, pois existe uma grande escala de cinza entre elas e que a vida não possui respostas simples e prontas para tudo como eu ingenuamente acreditava, não existe um caminho certo ou errado, e outra, por mais boazinha, educada, polida que eu seja as coisas nunca serão fáceis e existirão pessoas que me considerarão mal educada, chata, ignorante, burra e blablabla....
Por isso tenho buscado mais e mais fazer aquilo que me dá prazer, independentemente da opinião das pessoas. Depois dessa decisão tenho me permitido fazer as coisas que me deixam feliz, pequenas e grandes coisas, como por exemplo, ouvir música alta enquanto tomo banho e me preparo para o trabalho, sair para andar com mp3 no ouvido no volume máximo, ou me jogar no sofá a noite para ouvir aquele DVD preferido (atualmente The Cranberries, Bryan Adams e Travis), assistir um filme com meu irmão na hora do almoço e morrer de rir, cultivar minhas novas e antigas amizades, sair com eles sempre, nem que seja para ficar no fundo de um quintal cantando, tocando zabumba e triângulo, tomando banho de mangueira e rindo até doer, e mais, me permitir até mesmo ir a um show que há um tempo atrás não iria nem amarrada rsrsrsrs!!!
Tenho aprendido que a Felicidade não é uma coisa que eu possa buscar e quando a alcançar serei feliz eternamente, Não!!! A Felicidade é feita de pequenos momentos, de pequenas coisas e depende somente de mim, não depende de nada nem de ninguém.
O Pe. Jonas Abib costuma dizer que Amar é decisão, a gente se decide amar e é um trabalho diário, acho que com a felicidade é a mesma coisa, a gente decide ser feliz e torna isso realidade todos os dias, independentemente do trânsito, do cansaço, da falta de dinheiro, dos problemas no trabalho e tudo o mais. Eu me decidi ser FeLiZ e você?
Ok. Para terminar este post gostaria de partilhar com você uma das minhas músicas favoritas e que fala justamente sobre mudanças... “Wind Of Change”, abaixo transcrevo a parte que mais me identifico nela e espero que o vento de mudança também lhe inspire a mudar e decidir ser Feliz dia após dia.
O nome do livro é muito sugestivo e dá margem a vários comentários: “MuLhErEs OuSaDaS cHeGaM mAiS lOnGe”. Confesso que quando li o título pensei que o “ousada” se referia a mulheres sem pudor, ou como vulgarmente costumamos chamar, descaradas. Contudo essa primeira e, saliente-se, errada impressão, logo se dissipou quando terminei de ler o sub-títulor algum livro comentando a postura d amulher: “101 erros inconscientes que atrapalham sua carreira”. Pensei de cara, este é o livro que estou precisando...e se ele foi um best-seller nos Estados Unidos é porque no mínimo deve ser bom.
Pois bem, o livro, escrito por uma treinadora de carreiras (isso mesmo, se você nunca ouviu falar é melhor ir se acostumando, tem gente especializada para treinar e planejar sua carreira, siiiimmmmm!!!!) tem por objetivo nos fazer – nós que eu digo mulheres – identificarmos aquilo que boicota nossa carreira, comportamentos simples que nos foram impostos pela família, sociedade, escola, entre outros, e que nos impede de alavancar nossas carreiras.
De qualquer forma, não posso comentar muito sobre o livro, até porque ainda o estou lendo (você pode ficar tranqüilo porque o farei a medida que o leio) mas de qualquer forma, um questionamento ficou em minha mente o que me motivou a escrever este post: “Por que será que somos tão cobradas? Por que nossos comportamentos pessoais interferem diretamente em nossa carreira? Por que somos julgadas competentes ou não pelos simples comportamentos do dia-a-dia?”
Sei que isso é uma coisa cultural e que, apesar de conquistarmos tantas coisas ainda não conseguimos desvencilhar a imagem profissional da pessoal, e pior da imagem que as outras pessoas fazem de nós.
Minha mãe sempre me ensinou a ser “perfeitinha”, não que eu seja perfeita, longe disso, mas o que eu quero dizer é que ela sempre me cobrou e muito, diga-se de passagem, para que eu fosse muito educada, muito polida no tratamento com as pessoas, que eu soubesse entrar e sair de um lugar, e principalmente, que eu cuidasse da minha imagem – com quem eu me relacionava, meus amigos, os lugares que frequentava e etc...e eu sempre agi conforme seus ensinamentos, todavia, essa “educação” me gerou entre outras coisas, uma gastrite nervosa, um receio muito grande de se relacionar com as pessoas (o que durante anos me acompanhou me fazendo possuir poucos amigos), uma postura sistemática e metódica em relação à vida (8 ou 80, era tudo ou nada, preto ou branco) e uma quase que total reclusão, isto é, eu preferia me fechar em meu mundo a viver me questionando se deveria ou não estar ali ou acolá, fazendo isso ou aquilo porque as pessoas poderiam me ver e me julgar por causa disso.
Hoje, aos 25 anos, tenho buscado maturidade e sabedoria suficientes para peneirar alguns ensinamentos e mudar (o que tenho feito muito nesses últimos anos como já salientado em post anterior), tentando viver uma vida mais leve e saudável. Sabe por quê? Com o passar do tempo descobri que as coisas não são apenas pretas ou brancas, pois existe uma grande escala de cinza entre elas e que a vida não possui respostas simples e prontas para tudo como eu ingenuamente acreditava, não existe um caminho certo ou errado, e outra, por mais boazinha, educada, polida que eu seja as coisas nunca serão fáceis e existirão pessoas que me considerarão mal educada, chata, ignorante, burra e blablabla....
Por isso tenho buscado mais e mais fazer aquilo que me dá prazer, independentemente da opinião das pessoas. Depois dessa decisão tenho me permitido fazer as coisas que me deixam feliz, pequenas e grandes coisas, como por exemplo, ouvir música alta enquanto tomo banho e me preparo para o trabalho, sair para andar com mp3 no ouvido no volume máximo, ou me jogar no sofá a noite para ouvir aquele DVD preferido (atualmente The Cranberries, Bryan Adams e Travis), assistir um filme com meu irmão na hora do almoço e morrer de rir, cultivar minhas novas e antigas amizades, sair com eles sempre, nem que seja para ficar no fundo de um quintal cantando, tocando zabumba e triângulo, tomando banho de mangueira e rindo até doer, e mais, me permitir até mesmo ir a um show que há um tempo atrás não iria nem amarrada rsrsrsrs!!!
Tenho aprendido que a Felicidade não é uma coisa que eu possa buscar e quando a alcançar serei feliz eternamente, Não!!! A Felicidade é feita de pequenos momentos, de pequenas coisas e depende somente de mim, não depende de nada nem de ninguém.
O Pe. Jonas Abib costuma dizer que Amar é decisão, a gente se decide amar e é um trabalho diário, acho que com a felicidade é a mesma coisa, a gente decide ser feliz e torna isso realidade todos os dias, independentemente do trânsito, do cansaço, da falta de dinheiro, dos problemas no trabalho e tudo o mais. Eu me decidi ser FeLiZ e você?
Ok. Para terminar este post gostaria de partilhar com você uma das minhas músicas favoritas e que fala justamente sobre mudanças... “Wind Of Change”, abaixo transcrevo a parte que mais me identifico nela e espero que o vento de mudança também lhe inspire a mudar e decidir ser Feliz dia após dia.
“The future's in the air, I can feel it everywhere, Blowing with the wind of change…Take me to the magic of the moment On a glory night, Where the children of tomorrow dream away, In the wind of change…”*
Have a Nice week, everyone!!!
Take Care!!!
Ana
* Tradução: “O futuro está no ar, eu posso senti-lo em todo lugar, soprando com o vento de mudança...Leve-me a magia do momento em uma noite de glória, onde as crianças do amanhã ficam sonhando, no vento de mudança...”
* Tradução: “O futuro está no ar, eu posso senti-lo em todo lugar, soprando com o vento de mudança...Leve-me a magia do momento em uma noite de glória, onde as crianças do amanhã ficam sonhando, no vento de mudança...”
**Ps: Se não conhece essa música...vale a penar dá uma olhada nesse vídeo... http://www.youtube.com/watch?v=0yQeSKa4RsU
Um comentário:
ôpa... acho q eu estou me vendo nesse post... rs... no perfeccionismo exacerbado e na busca da maturidade. só não me permitir ainda ir a um show q há anos atrás não me permitiria (nem hoje, 12/11/2007)... ahsuahsuahsua!!!
o fato é q vc está certa, a vida passa e a gente fica se prendendo nesses lances de ser aquilo que os outros querem (independente desses "outros" serem nossos pais). compreendo assim, a vida não volta pra gente fzer nada, isso é o q mais me assusta, é o tempo que passa enlouquecedoramente, a gente passa a maior parte dessa vida dormindo (VERDADE!!!!) e o pouco tempo q nos resta a gente perde tentando ser o que não somos ou o que não queremos ser. Depois dos 25, não há mais tempo a "perder"... termino esse comentário (q, pra variar, parece mais um post) com um trecho da música DIAS MELHORES, Lulu Santos:
"Vamos viver tudo que há pra viver, vamos nos permitir..."
P.S (claro, na medida da coerência e dos princípios, os quais cultivamos em nós!!! rsrsr...)
=D
Mary
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